Enfim, ainda meio indeciso, estou voltando a postar... quem sabe isso me anime a completar esse blog com o que fui escrevendo na Índia... enquanto isso, vou pondo aqui coisas que escrevi há pouco tempo... a ver qué pasa...
Esse é curtinho, pensei nele e escrevi depois de ver a peça de um amigo querido...
O ator não entrega seu corpo, ele o empresta a nós naquele momento pra ser o entrecruzamento das linhas de fuga de nossa mirada e nosso sentimento. Pura carne mestiça e pulsante, o ator está distante: possuídos pelo espírito da personagem estamos apenas nós, quietamente olhando contorções que adivinhamos nossas. Quem atravessa desnudo um abismo é o desprevinido espectador, insuspeito de haver revelado demais justamente o que as máscaras e cenários supunham, ao mostrar tanto, esconder.
Um comentário:
meu querido, fique indeciso com tudo menos em completar esse blog, com palavras da índia ou daqui, ou de acolá, de qualquer lugar, mas palavras suas, lindas.
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