O post anterior, assim como este, foi escrito bem depois do dia mesmo em que estive mesmo em Lisboa. Na verdade estou escrevendo já de Madri, a posteriori, mas enfim... Eu avisei que esse diário não ia ser muito diário, né?
Visitei o museu Calouste-Gulbenkian em Lisboa no primeiro dia (a foto em cima é de um quadro persa, da época do Rumi - eu trouxe um livro desse poeta comigo rs). Vale muito a pena, um museu belíssimo. Uma experiència à parte foi ouvir as guias explicando pras crianças e adolescentes de uma escola o que é arte contemporânea, os paradoxos...
E no segundo dia em Lisboa (6/02) fui ao bairro de Belém, onde chovia torrencialmente, como disse uma moça numa lanchonete.
O mosteiro dos Jerónimos é uma coisa de louco, lindo! E o pastel de Belém autêntico é imperdível (só ele já vale a visita, mesmo em baixo de chuva). De qualquer forma, o que fica pra mim é que viajar não é como assitir a um belo documentário no aconchego do lar: você está sujeito a ter de ver a torre de Belém debaixo de uma batia chuva e um vento frio terrível. A realidade bate à porta: no percurso de volta, um brasileiro com uma história triste... trabalhadores africanos numa obra...
"Você não está com frio?" pergunto a uma cabo-verdeana sem roupas de frio limpando um vidro (uma amor ela). Os tempos da escravidão já acabaram, mas persiste em certo grau uma divisão racial do trabalho...
Um comentário:
Oi Pedro!
Meu primeiro comentário... Já vi os demais posts até hoje, mas resolvi comentar este. Que história triste foi essa do brasileiro? Fiquei curioso.
Belas fotos... Não nos deixe de apresentar a Europa do seu ponto de vista. :)
Beijo!
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