Escrevi isso pro meu vô, e já que ele concorda com o que está dito, divido com vocês. É muito como tenho sentido a cidade no geral:
Ahora sí entiendo muchas cosas mejor, como has dicho... las marcas de la pérdida de raíces se sienten a lo largo de generaciones, sí.
(...) hoy la capital es la junción de un universo de personas buscando desesperadamente raíces, no sus raíces (como en la frase del diario sobre ti), pero alguna raíz o acogimiento, ya que las suyas se han transformado en quimera, en memoria. músicas con un sabor antiguo de pueblo medieval se nos entran por los oídos en segundos en un vagón del metro, junto con los sonidos high tech que se pueden adivinar en los headphones de los pasantes solitarios... al mismo tiempo se puede oír un infinidad de lenguas. un caldo de miradas, olores y voces de miríadas de referencias, todas de alguna manera marcadas por un mundo que a todo transforma en fast food, en imagen bidimensional. El mundo está todo aquí, no porque hay gente de todo el mundo, sino porque se siente en la atmósfera la nostalgia difusa de esos lugares lejanos, perdidos. Y nos vemos todos herederos de las mismas guerras interminables, de los mismos errores, afectos, sueños.
(Y se encuentran todos en el Retiro en un domingo, y vemos colores de arco iris en las fuentes bajo el sol)
Um comentário:
Olá, Pedro! Bem , quando a Lelé (leonor Teshima), é assim que trato a minha amiga, escreveu-me sobre ti, dei uma olhadela muito rapidamente no teu blog. Apenas captei que estavas a descobrir coisas novas. E essa sensação de descoberta é ainda mais intensa quando se está noutro país - está-se atento a tudo, às pessoas, a forma de vestir, aos edifícios, às palavras, gestos, olhares... Mas o mail da Lelé lá ficou como forma de lembrar que podia dar outra espreitadela no teu blog, afinal, parece-me que ela fez referência sobre mim.
Bom, dessa vez, fui atingido! (espero não parecer piegas, que em meim ainda mais insuportável poderia ser!). sim, fui atingido ao ler a letra do Chico Buarque. Infelizmente, são poucos os discos de música brasileira que possuo, embora o Chico seja um dos meus preferidos! Mas enquanto vivi no Brasil, isso passou-me um bocado ao lado. Tás a ver que quando saímos do nosso país vamos buscar as nossa referências? Anyway... a música remete-me para outros tempos e nunca tinha me deparado com a letra. Mas imediatamente veio-me à mente a canção! E daí o aperto no coração. Os motivos são vários e não te vou massar mais com isso.
Segundo, o teu texto em espanhol para o teu avô (creio que é teu) é encantador. Não leves a mal, mas ao te expressares em espanhol conseguiste transmitir muito do teu espírito e das sensações sobre Madrid. Sou suspeito, porque Madrid é uma das minhas cidades européias de eleição e o castellano uma língua que adoro.
Abraços. E como dizemos em Portugal: "Goza muito!" (...) Luiz (luiz.teixeira@portugalmail.com)
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